Menina do balaio, donde cê pareceu
Trazendo festa em meu berço
Festando em balaio meu
Mandando beijos pra chuva
Chovendo beijos em mim
Quero abraço da santa
Quero a cruz, querubim
Quero o nome do herdeiro
Quero herdar teu sorrir
Quando acordo primeiro é só pra te ver dormir
Ô menina do balaio, que é que me aconteceu
Cê aparece sem pressa, e depressa leva o que é meu
Na boca um beijo e no abraço
Meu braço, não sei qual é
A gente se misturando, feito leite e café
Que faço em quanto cê sonha,
Enquanto volta do céu
Cê que veio de santa pra trazer o que é meu
Traga toda a tua prenda, traga tudo que for
Que eu trago a poesia, pra esconder nossa dor
Traga toda a tua lenda, traga o teu cobertor
Que eu trago a poesia, pra cantar nosso amor
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