quinta-feira, 19 de maio de 2011

Menina do Balaio

Menina do balaio, donde cê pareceu
Trazendo festa em meu berço
Festando em balaio meu
Mandando beijos pra chuva
Chovendo beijos em mim
Quero abraço da santa
Quero a cruz, querubim
Quero o nome do herdeiro
Quero herdar teu sorrir
Quando acordo primeiro é só pra te ver dormir

Ô menina do balaio, que é que me aconteceu
Cê aparece sem pressa, e depressa leva o que é meu
Na boca um beijo e no abraço
Meu braço, não sei qual é
A gente se misturando, feito leite e café
Que faço em quanto cê sonha,
Enquanto volta do céu
Cê que veio de santa pra trazer o que é meu

Traga toda a tua prenda, traga tudo que for
Que eu trago a poesia, pra esconder nossa dor
Traga toda a tua lenda, traga o teu cobertor
Que eu trago a poesia, pra cantar nosso amor

Menina do balaio, do teu lado eu não saio

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