Há algumas semanas o comediante (com.mé.di:a [Lat. comoedia.] sf. 1. Peça teatral ou obra cinematográfica ou televisiva em que predominam a sátira e a graça. 2. Fato ridículo. 3. Fingimento. – Mini Dicionário Aurélio, Pág. 178) Rafinha Bastos fez um comentário sobre uma matéria do programa CQC onde aparecia a cantora Wanessa Camargo. O apresentador Marcelo Tas citou que ela estava bonita grávida e o Rafinha improvisou o comentário “eu comeria ela… e o bebê”.
Depois disso o mundo desabou sobre o Rafinha. O marido da Wanessa Camargo, Marcus Buaiz, e o sócio dele Ronaldo Fenômeno não gostaram da piada. O pior é que os sócios são donos da agência9ine, agenciadora de vários atletas e influentes em grandes marcas que anunciam na Band.
Pela primeira vez o Custe O Que Custar mostrou qual o preço deste custo, o valor dos anúncios! Foi só mexer no bolso deles que o programa achou uma maneira fácil de se desculpar com quem banca o programa. Tirar o Rafinha do ar.
A minha pergunta é: algum imbecil REALMENTE acha que, se tivesse a oportunidade, o Rafinha DE FATO comeria a Wanessa… e o bebê?
Quem pensa que sim, é um doente. Vá procurar tratamento! Quem sabe que não, eu continuarei.
A piada foi infeliz? Talvez, não sei, não me afetou e mesmo que fosse para mim, eu saberia entender que veio de um comediante. Eu, no máximo, ignoraria a piada, acharia o comediante um cuzão e seguiria com a minha vida.
Não estou defendendo a “graça” da piada, nem o fato do Rafinha ter falado ela abertamente. Estou criticando a postura do Custe O Que Custar não assumir o papel de Custe O Que Custar. Para a Band é mais pesado o comediante dizer que “comeria fulana… e o bebê” do que um jornalista dizer “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. Dois lixeiros… o mais baixo da escala do trabalho.”
A Band não sabe, coitada, a diferença entre uma piada e uma opinião.
O fato é que o empresário Marcus Buaiz é um grande bunda-mole e playboy que quer mostrar para a sua turminha da pré-escola como ele tem poderes. Fez pressão contra a Band e censurou o Rafinha. Agora ele deve estar rindo feliz da vida por ter conseguido (e não me pergunte por quais circunstâncias) uma matéria dedicada ao caso na capa da Veja São Paulo desta semana e a retirada do comediante da bancada do programa.
O que muda, por enquanto, é que o Rafinha não apresentará o CQC por algumas semanas, mas o que não mudará nunca é o fato do empresário Marcus Buaiz ser um eterno poderoso bunda-mole.
Ah, e quer saber, eu não comeria a Wanessa grávida, prefiro a Sandy (inclusive cantando).
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